sábado, 5 de março de 2011

Bus Stop

Mal chegámos a Inglaterra (ainda a alfândega não tinha sido transposta) a primeira coisa que ouvimos em inglês foi uma mulher a mandar vir connosco por querermos "roubar" jornais que lá estavam a disposição.
depois tivemos 2h e tal numa espécie de táxi com um homem que não percebíamos nada e sempre a conduzir pelo lado errado e, por vezes, de vidros abertos!!!!!!!!!! Chegámos, supostamente, a tempo de almoço, mas só havia queques cor-de-rosa que nem sequer provámos. Ou seja, primeira refeição foi pelas 18h um fish and chips, que não é nada de especial.. Mas serviu para aprender que pence e penny é o mesmo. à volta uma ucraniana ofereceu-nos boleia de uns amigos que eram indianos e que, portanto falavam a nossa língua (claro que rejeitamos) e fomos de táxi.
De resto, os dias têm sido semelhantes: sempre a correr para sair do hospital às 16/17h para conseguirmos apanhar lojas abertas na town centre. Muito frio e pouco sol, assim são os dias (e sem café!!!).
Hoje fomos à cata de casas... já vimos uma, mas não podíamos ter puppy. Iremos procurar mais esta semana que vem.
O título "bus stop" foi o que o Tiago decorou para dizer ao motorista do autocarro onde queria que ele parasse, em vez de dizer o nome da rua.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Hino

Era uma vez os três, os famosos enfermeiros,
Não têm Dartacão mas a Cláudia arranja!
Os melhores amigo são os três enfermeiros,
Quando em aventuras vão f**** o inglês!

Quando vão p´rá Inglaterra
Já não há pobreza alguma,
O seu lema é um por todos
E todos por um!
Os amores da Rainha são os enfermeiros
E ela é a predilecta dos seus corações!


 
Enfermeiros, enfermeiros,
Correndo grandes perigos!

Enfermeiros, enfermeiros,
Perseguem o dinheiro!

Enfermeiros, enfermeiros,
E os três portugueses ricos vão ficar!

Dartacão, Dartacão,
Onde raio andas tu?!

Dartacão, Dartacão,
É bom que sejas rico!

Dartacão, Dartacão,
Senão a Cláudia não te quer!

Enfermeiros, Enfermeiros!!!

Génesis

Primeiro, Deus fez o mundo…
E nos entremeios havia uma moçoila que habitava bué bué longe e como não tinha nada para fazer foi para a Ravara. No canto oposto do mundo, já no meio da selva, havia um senhor bué estiloso que criou uma pequena escrava como se fosse gente. Quando ela cresceu não tinha nada para fazer e foi para a Ravara. Ele foi atrás porque também não tinha nada para fazer.
Já na Ravara, o senhor e a sua pequena escrava continuaram inseparáveis e juntaram à corte a moçoila de bué bué longe. Durante as milhentas viagens pela perigosa Linha de Sintra e nas míseras horas de estudo folgado, os três tornaram-se grandes amigos. No entanto, o senhor sentiu-se sozinho e sendo renegado pela escrava (apaixonada, em segredo, por um filipino) juntou os trapinhos com a dita moçoila.
Findos os árduos estudos, a corte não se quis separar, pelo que de malinhas feitas rumaram ao Porto para uma entrevista de emprego para as terras de Sua Majestade, a Rainha Elisabete II. (Claro que mandaram primeiro algumas cobaias, entre elas uma imigrante ilegal – também ela escrava – não fosse a coisa tratar-se de tráfico sexual).
Após muitos contratempos – já habituais – e muitas francesinhas picantes, lá conseguiram o tão almejado emprego!



Moçoila - Adriana
Senhor - Tiago
Escrava - Cláudia
Imigrante ilegal - Mariana